terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Quer comprar a casa própria?


QUER COM PRAR A CASA PRÓPRIA?


Veja as Taxas de Juros de Crédito Imobiliário

A Caixa Econômica Federal - CEF, continua com  as menores cobranças, mas o cliente pode melhorar as condições do empréstimo em qualquer banco se for correntista antigo ou possuir investimentos.

A menor taxa de imóveis de mais de R$ 500 mil é de 8,8% ao ano + T.R.


Apesar do corte nas taxas de juros em diversas modalidades de crédito, feitos por bancos no país desde o meio do ano passado, a categoria habitacional ficou intocada em quase todos eles. Com exceção da Caixa Econômica Federal, que anunciou a queda dos juros imobiliários, de até 21%, Banco do Brasil, Bradesco, Itaú, HSBC e Santander ainda tratam com cautela esta questão.

De acordo com informações do Banco do Brasil,  a instituição está sempre estudando alternativas para melhorar as condições de Crédito Imobiliário, mas com as alterações na remuneração das poupanças, o assunto está em discussão, por enquanto.Hoje, entre as instituições citadas acima, o Banco do Brasil possui uma das melhores taxas de juros para o financiamento de imóveis, perdendo apenas para a Caixa.

Para alguém que quer comprar imóvel residencial, com custo inferior a R$ 500 mil, valor que se encaixa dentro do SFH (Sistema Financeiro da Habitação), e pode dar uma entrada de cerct de 20% do total, a melhor taxa de juros possível do Banco do Brasil seria 8,4% ao ano mais a TR (Taxa Referencial). Se o imóvel custar mais de R$ 150 mil, o percentual chega a 10% ao ano. Já o Bradesco oferece taxa de 8,9%, para o mesmo perfil 10,5%,  enquanto os mesmos números do HSBC estão entre 9,5 e 10,75% ao ano nas condições semelhantes.

 

Imóvel de até R$ 500 mil

Banco do Brasil  > 8,4% +TR
Bradesco  >  8,9% + TR
HSBC  > 9,5% + TR
Itaú/Unibanco  >  11% + TR
Santander  >  11% + TR
Caixa  > 7,8% + TR

Os bancos Itaú e Santander trabalham com médias de taxas de 11% ao ano em geral. O Itaú ainda oferece um tipo de crédito cuja taxa começa em 11,5% ao ano e passa a ser 10,35% após 36 meses de financiamento. Lembrando que a TR deve ser somada a todas as taxas, como foi explicado no exemplo do Banco do Brasil.

Para esse mesmo valor de imóvel, a Caixa cortou as taxas de juros de 10% ao ano para até 7,8% + TR, dependendo do grau de relacionamento do cliente com o Banco. estes novos percentuais passaram a valer desde maio/12.

Imóvel de R$ 500 mil ou mais

Banco do Brasil > 11% +TR
Bradesco >  11% + TR
HSBC > 11% + TR
Itaú/Unibanco > 11% + TR
Santander > 11% + TR
Caixa > 8,8% + TR
 
Quando o perfil muda, alterando o valor do imóvel para mais de R$ 500 mil, as taxas também sobem, o Banco do Brasil, Bradesco, HSBC, Itaú e Santander cobram juros de 11% + TR para financiamentos desse tipo. No HSBC é possível também encontrar uma outra linha, cujos juros chegam a 12,68% + TR, e o Itaú, assim como no perfil anterior, tem uma opção na qual os juros podem diminuir após 36 prestações.

Já a Caixa oferece juros de 8,8% + TR, taxa que antes da redução era de também de 11%.

Além do Banco do Brasil, o HSBC também informou, por meio de sua assessoria de imprensa, estar estudando possíveis alterações nas taxas de juros para o futuro. Já o Bradesco, Itaú e Santander evitaram fazer qualquer tipo de previsão sob re os números.

Taxas variasm de acordo com o cliente.

Um ponto importante na hora de escolher seu crédito imobiliário é que cada banco negocia uma taxa de juros para um determinado tipo de cliente. Entre os itens que podem diminuir os juros de um financiamento estão:
> ser cliente e receber salário no banco;
> possuir investimento, títulos de capitalização  e realizar pagamentos no prazo na instituição;
> ter um a renda mais alta;
> buscar imóvel com valor mais baixo (R$ 150.000,00).

Os bancos também possuem uma cota máxima de comprometimento da renda do comprador para ser utilizado no pagamento das parcelas do crédito imobiliário. No geral, pode-se gastar cerca de 30% da renda líquida da pessoa ou do casal, o que significa que se o seu salário é R$ 5.000, apenas R$ 1.500 poderá ser revertido para pagamento das prestações. E o prazo máximo chega a 30 anos para quitar todo o valor.

Algumas instituições também oferecem taxas pós fixadas, que não variam conforme a TR. Pode-se optar por pagar sempre o mesmo percentual de juros, porém ele costuma ser mais alto do que a taxa pré-fixada, com parcelas atualizáveis, como os exemplos acima. No entanto, é melhor conversar com o gerente do banco para saber se esta é a melhor opção para o seu caso.
 

Tarifas extras

Mais um cuidado especial para quem está querendo  comprar um imóvel é verificar as outras taxas cobradas no financiamento, como os seguros, tarifas de avaliação e taxa de administração de contrato.
 
Os seguros MIP (Morte e Invalidez Permanente do usuário) e  DFI (Danos Físicos ao Imóvel), por exemplo, tem custos que podem variar de acordo com a seguradora, idade do comprador e valor do imóvel. Na Caixa, para um  imóvel de R$ 300 mil, o custo efetivo do seguro habitacional é de 4% ao ano. No Itaú, o percentual é de 3,8% ao ano em um imóvel de R$ 300 mil, para um comprador de 30 anos e renda de R$ 7.000,00. No HSBC, com a Allianz como seguradora, o mesmo número é de 2%, segundo simulação de crédito feito no site do banco.
 
A recomendação dos bancos caso a compra seja feita por um  casal, é informar a maior idade entre os conjuges.
 
As tarifas de avaliação dos bens recebidos em garantia também variam entre as instituições financeiras. No Bradesco ela custa R$ 800,00. No Banco do Brasil sobe para um total de RF$ 850,00. No Santander chega a R$ 990,00 e no Itaú a R$ 1.215,00.

Já a taxa de administração de contrato é de R$ 25,00 por mês na maioria dos bancos.
 
Portanto deve-se ficar sempre atento ao CET (Custo Efetivo Total) dos financiamentos, percentual que embute tarifas, seguro e outros custos envolvendo o crédito naquela determinada situação e banco.
 
Os interessados em saber valores dos juros, CET entre outras despesas para algum caso específico, podem fazer simulações de crédito nos sites dos bancos. Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, HSBC, Itaú e Santander possuerm esta ferramenta on-line, permitindo que o comprador coloque sua idade, renda, valor do imóvel entre outras informações, e apresenta um cálculo básico sobre os gastos e prestações a serem pagas.
 
A Lopes Consultoria de Vendas possui uma parceira com o Itaú que se chama CREDIPRONTO, imóveis vendidos pela imobiliária e financiados através desta parceira tem aprovação e liberação mais rápida de recursos. Também é possível fazer uma simulação de crédito on-line através do link http://www.credipronto.com.br/financiamento/simulador-interativo.aspx.
 
 

 

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Configuração do sistema elétrico subterrâneo

 
 

Conhecendo

a configuração de um sistema elétrico subterrâneo

As redes de transmissão elétrica subterrâneas, em compação às redes aéreas - que utilizam  os postes para passagem dos fios - tem vantagens estéticas, pois eliminam os fios suspensos, e técnicas, já que a linha ficam mais protegidas contra intempéries.
 
Na conversão de redes aéreas para subterrâneas, os eletrodutos e cabos elétricos podem ser enterrados em diversas configurações. Não há regulamentação do poder público quanto à forma de implantação e as próprias concessionárias seguem suas normas. Veja abaixo a configuração de um sistema de transmissão subterrâneo típico, segundo diretrizes da AES Eletropaulo.

1. Rede Primária

A rede primária conduz a corrente elétrica em maiores correntes de distribuição. Geralmente, está enterrada no primeiro terço da via. Os cabos elétricos passam por dentro de eletrodutos de polietileno de alta densidade (PEAD), de 5" a 6" de diâmetro, enterrados diretamente no solo,. Esses cabos são geralmente de alumínio, trifásicos e com isolamento. A tensão depende muito do local da rede. Antes de adotar o atual procedimento de enterrar os eletrodutos diretamente no solo, a AES Eletropaulo os envelopava em concreto. A principal razão para praticamente abandonar o envelopamento foi a rapidez de implantação: estima-se que o ganho em velocidade é de duas a três vezes. Os eletrodutos da rede primária são enterrados a 80 cm  da superfície, e procura-se manter 30 cm de distância da rede secundária e demais linhas de transmissão subterrânea.

2. Rede Secundária

Na rede secundária, as tensão já costumam vir bastante pelos transformadores. Os eletrodutos de cerca de 100 mm de diâmetro, ficam enterrados sob o passeio entre 40 e 60 cm de profundidade. Os cabos elétricos que percorrem os eletrodutos também são de alumínio e possuem total isolamento.

3. Câmaras para transformador e caixas de inspeção

Um sistema subterrâneo de transmissão elétrica, além dos eletrodutos também abriga câmaras para transformador e caixas de inspeção. Essas caixas, geralmente, monoblocos pré fabricados de concreto armado. Para o transformador, costumam ter 5 x 2,5 metros, com 4,5 metros de profundidade. Já os pontos de inspeção, tem, no geral, 4 x 2 metros e 3,5 metros de profundidade - a principal função destas caixas é fazer derivação da rede, emendas e conexões, além de poderem receber a instalação de equipamentos de menor porte da linha.
 

Método de escavação e passagem dos fios


Os eletrodutos podem ser enterrados por meio de escavação de valas ou por métodos não destrutivos, que reduzem as intervenções nas vias e danos aos solos, por exemplo. Antes que este tipo de trabalho é executado, sempre é realizado um estudo de viabilidade, que determina se o procedimento é possível ou não.

Tipo de sistema subterrâneo

Há vários tipos de sistema de distribuição elétrico subterrânea. O sistema secundário reticulado utiliza quatro alimentadores de média tensão - é um sistema antigo e, apesar de bastante confiável, tem custo, de implantação elevado e forma de operação complexa. O sistema primário seletivo opera de forma parecida com o reticulado secundário mas, no padrão da atual da AES Eletropaulo, utiliza apenas dois alimentadores - é um sistema muito usado em grandes empreendimentos como hospitais, shoppings e alguns condomínios. Em redes subterrâneas públicas em São Paulo, tem se utilizado o sistema radial com recursos - conhecido também como "anel aberto". Ele oferece boa confiabilidade e tem c usto de implantação menor e operação m ais simples que os dois primeiros.
 
Um bom exemplo que podemos notar, foi a revitalização da Rua Oscar Freire, ocorrido em 2006, onde todos os fios foram enterrados e resultou em uma paisagem muito mais agradável e com maior segurança das instalações.