sábado, 16 de março de 2013

DEFICT HABITACIONAL E BÔNUS DEMOGRÁFICO

DEFICIT HABITACIONAL 

BÔNUS DEMOGRÁFICO AJUDARÃO SETOR


Parcerias

CRÉDITO EM ALTA ALIMENTA A DEMANDA IMOBILIÁRIA

[Valor Econômico - SP - pág: D1 e D2 - 27/02/2013]


O futuro do mercado imobiliário ainda divide opiniões de especialistas. O único consenso parece ser em relação ao temido estouro de uma bolha no setor, que ficou mesmo no terreno da especulação. O valor do metro quadrado, no entanto, pode continuar aonde está. As respostas para essa resistência dos preços em patamares elevados vêm tanto de variáveis financeiras quanto demográficas.

Segundo especialistas, o cenário atual se mantém favorável à demanda: crédito amigável e em crescimento, juros baixos, emprego em alta, aumento real da renda e uma nova classe média emergente. A demanda habitacional segue firme também devido ao crescimento e mudança da população. De acordo com um estudo da Caixa Econômica Federal sobre o tema, feito no ano passado, a necessidade total de habitações no país permaneceu estável em torno de 9,3 milhões de unidades, de 2001 a 2009, embora a quantidade de domicílios tenha crescido 24,75% no período.

O relatório mostra que essa necessidade total de habitações, que na metodologia da Caixa inclui o déficit ou falta de moradias, os imóveis inadequados e o crescimento da procura devido à mudança das características e do tamanho da população, é alimentada pela demanda demográfica, que subiu 28,24% em dez anos. O salto de lançamentos e vendas de imóveis nos últimos anos tem sido suficiente apenas para suprir esse aumento orgânico, que evolui principalmente com o envelhecimento da população, segundo a pesquisa.

O presidente do Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP), Claudio Bernardes, afirma que, na capital paulista, há um crescimento natural da demanda em torno de 31 mil unidades por ano. "Hoje, após o ajuste feito pelas incorporadoras a partir de 2011, as curvas de lançamentos e de vendas se equalizaram." Segundo Bernardes, o setor vai retomar os lançamentos em 2013 - a entidade estima aumento de 10% na quantidade de empreendimentos novos - e "a demanda está aquecida e saudável".

Um levantamento realizado pelo Instituto Data Popular indica que 7,9 milhões de famílias da nova classe média - definida como aquelas com renda entre R$ 1,1 mil e R$ 3,8 mil - pretendem adquirir um imóvel nos próximos dois anos. Deste total, 80% querem financiar a moradia.

Esse desejo de compra aparece também em outro indicador do mercado. O Índice de Confiança do Comprador de Imóvel (ICCI), calculado pela Lopes Inteligência de Mercado desde 2009, cresceu 8,3% em dezembro de 2012, para 134,5 pontos, comparado ao mesmo mês do ano anterior. "O resultado mostra um pico de otimismo das famílias em relação ao mercado imobiliário", explica a diretora da Lopes , Cristina Crisci. Dos 1.166 entrevistados pela pesquisa na região metropolitana de São Paulo, 81% afirmaram ter intenção alta ou média de comprar um apartamento, casa ou escritório atualmente.

A vontade de adquirir a casa própria ganha impulso pelo aumento real da renda, que subiu, em média, 43% em termos nominais de 2007 a 2011. Mas o grande incentivo para a forte intenção de compra se deve, principalmente, ao salto do crédito imobiliário. De acordo com a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança (Abecip), o volume de financiamentos do setor multiplicou-se quase por 28, de 2004 a 2012. Saiu de R$ 3 bilhões para R$ 82,8 bilhões. E em 2013, a entidade estima um crescimento de 15%, para R$ 95,2 bilhões.

Se a demanda por financiamento continua forte, as instituições financeiras têm interesse em manter o fluxo de empréstimos em alta. Para o diretor-executivo do Secovi-SP, Celso Petrucci, "o crédito imobiliário é um grande negócio para os bancos em função da baixa inadimplência, das garantias e da procura".

Na ponta do consumo, a percepção é a mesma. A financeira CrediPronto vê uma mudança radical no perfil do comprador com a maior facilidade de conseguir crédito. "Quando a gente começou a operar, em 2008, muitas imobiliárias tinham 85% das transações feitas à vista. Hoje a maioria chega a fazer mais de 70% de vendas financiadas. Todos os bancos operam com taxas de um dígito", afirma Bruno Gama, diretor de operações.
[Valor Econômico - SP - pág: D1 e D2 - 27/02/2013]

DEFICIT HABITACIONAL

A falta de moradias por todo o País e a oferta de crédito nos próximos anos ainda vão criar espaço para os lançamentos imobiliários no futuro." Temos ainda um déficit habitacional de por volta de 7 milhões de unidades,a maioria para a baixa renda", diz o vice presidente de assuntos legislativos e urbanismo metropolitano do Secovi-SP, Ricardo Yazbek, lembrando de que oito em cada dez brasileiros moram em regiões com perfil urbano.

Por parte do financiamento, as notícias são promissoras porque os bancos, antes desconfiados dos mutuários, agora veem os empréstimos como oportunidades de fidelização dos clientes por um longo prazo, segundo o diz o presidente da Abecip ,Octavio de Lazari Junior:" Hoje,o crédito imobiliário é a principal noiva do mercado".

O executivo ressalta que a poupança terá recursos para este fim até, pelo menos, meados de 2015. Sem contar as outras aplicações com lastro imobiliário, como os fundos do mercado financeiro. Para o diretor de marketing da incorporadora Rossi, Marcelo Dadian, essa manutenção do oferecimento de crédito garantirá a demanda do setor. "O mercado imobiliário precisa disso. Imóveis. O executivo acredita ainda que as tendências da moda possa criar espaço para os lançamentos, beneficiando-seda procura dos consumidores por produtos mais novos e modernos: "É como o ‘carro do ano'".

A diretora de atendimento da Lopes, Mirella Parpinelli, enxerga no horizonte cidades mais integradas, como polos sustentáveis onde as pessoas poderão morar e trabalhar no mesmo lugar - esse é, aliás,o mote de comercialização dos atuais empreendimentos de ocupação mista. "Em São Paulo, vemos também cada vez mais o crescimento de novos empreendimentos em regiões próximas a estações do metrô.Isso é muito forte especialmente para o público jovem", explica. A previsão de Mirella dependa agora dos planos estratégicos de desenvolvimento urbano na cidade.

A capital iniciou este ano a revisão do seu plano diretor, de 2002. O bônus demográfico que o País vive atualmente, com o aumento da idade média da população brasileira, abrirá espaço para as empresas por, pelo menos, mais 15 anos, na opinião do vice-presidente da Fernandez Mera, Vinícius Leite. "Criou-se um ciclo muito positivo no Brasil e que vai continuar. Hoje, vivemos no pleno emprego e as pessoas estão estudando mais."
[O Estado de S. Paulo - SP - Imóveis 1 -  pág: 5 - 10/03/2013]



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