segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Preço dos imóveis sobe 12,7% em 2013, aponto índice Fipezap

SÃO PAULO - O preço médio dos imóveis residenciais no País subiu 12,7% em todo o ano de 2013. Em 2012, a alta foi de 13,7%, de acordo com o Índice Fipezap, divulgado nesta segunda-feira, 6, pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), responsável pela pesquisa, que é feita a partir dos anúncios do site Zap em sete capitais.

A menor variação dos preços no ano de 2013 foi registrada em Brasília, onde o preço médio subiu 4,2%, patamar menor do que a inflação (a projeção do boletim Focus para o IPCA no ano é de 5,7%). As demais cidades tiveram aumentos variando entre 9,5% em São Bernardo do Campo (SP) e 37,3% em Curitiba.

Em São Paulo, maior mercado imobiliário do País, os preços cresceram 13,9% em 2013, patamar abaixo dos 15,8% de 2012. No Rio de Janeiro, a alta foi de 15,2%, resultado levemente superior aos 15,0% do ano anterior.

Belo Horizonte encerrou 2013 com alta de 9,7% nos preços dos imóveis residenciais, Salvador com 10,7%, Fortaleza com 14,1%, e Recife com 13,4%.

Quem comprou seu apartamento no ano de 2013 já pode comemorar, pois o investimento já está rendendo dividendos, mas ainda dá tempo, para o ano de 2014 é esperado também um boa valorização acima da inflação.

Perspectivas para 2014 - Imóveis, Copa do Mundo e Eleições devem aquecer o mercado.


O cenário internacional aponta para uma perspectiva mais favorável em 2014. A zona do euro deve sair da recessão, a economia americana aposta na recuperação e a China está estabilizando seu crescimento. Com a visibilidade da Copa do Mundo, o Brasil deve atrair mais turistas e fazer a roda da economia girar um pouquinho. Por outro lado, com as eleições brasileiras, a política fiscal deve se manter sem alteração em 2014.

No setor imobiliário, movidas pelo crédito fácil, construtoras e incorporadoras pretendem desovar seus estoques e ampliar a média de lançamentos ainda no primeiro semestre de 2014. Para os financiamentos de imóveis serão disponibilizados R$ 172,8 bilhões em recursos provenientes da caderneta de poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). No entanto, Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA - Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências, alerta que oito em cada dez familias brasileiras pretendem realizar o sonho da casa própria nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas, conforme mostra levantamento do Instituto Data Popular. “Mas antes de fechar o negócio é fundamental organizar as contas. No momento da aquisição de um bem é importante que o consumidor deixe a emoção de lado e faça um bom planejamento, pois o pagamento do imóvel vai comprometer a renda da família por muitos anos”, avalia.

O presidente da AMSPA aconselha que antes de fazer o investimento, é fundamental reunir a família e colocar as contas na ponta do lápis. “Somente assim é possível definir qual é a melhor solução, o que inclui avaliar o custo/benefício, além de verificar se as prestações não vão comprometer mais do que 30% da renda familiar. Outra precaução é pedir uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação.”, reflete.

 fonte: Linkcomunicação/parana@shop e Jornal O Estado de São Paulo/caderno de economia

 

 

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